Volte, seu moço, e se retrate a mim,
Pois não sabe com quem está falando
E é bom que já se venha desculpando,
Que eu sou um cidadão de Camocim!
Peça-me perdão, pois aqui não vim
Para ser recebido com desmando:
Filho sou do lugar mais venerando.
Um enteado que fosse! Mesmo assim!
Lembra de Pedro, cidadão romano,
E, por isso, tratado sem engano,
Como nos conta o Novo-Testamento?
Tenho o direito a toda regalia,
Que minha terra tem maior valia,
E dela sou filho de nascimento!
R. B. Sotero
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