quarta-feira, 30 de junho de 2010

O MAIOR HIDROAVIÃO DA DÉCADA DE 30

Você pode imaginar a cara de surpresa do Artur Queirós e do Hindenburg com seus 9 anos de idade, à Beira Mar de Camocim, quando assistiram a amerissagem do avião gigante: O Do-X? E o povo da época? Os camocinenses se apinhavam à Beira Mar para admirar aquela máquina enorme, precursora dos Jumbos atuais.

Ainda hoje, basta um pequeno avião passar que logo levantamos a cabeça para olhar! Esta característica meio mágica dos aviões fica muito acentuada quando ao invés de se ver um pequeno avião teco-teco, vemos um Jumbo 747 ou o Do-x.

Neste caso, não foi um teco-teco qualquer que desceu em Camocim: O Do-X era um hidroplano de 12 motores, do tamanho de um Jumbo atual, projetado para voar a baixa atitude: 500 metros no máximo!

Conta Artur Queirós que os barqueiros da época levavam os curiosos, inclusive ele, num pequeno barco para ver o avião por uma pequena quantia! O barco circundava o avião e às ordens de “Pára o remo!” Ele estacionava e os passageiros botavam o rosto abelhudo nas escotilhas do gigante parado, descansando e se abastecendo.

Sr. Hindenburg que era um jovem menino, naquela época, também se deliciou com a visão incomum! Falou conosco quase uma hora, entusiasmado, sobre o evento.

O avião chegou naquela manhã de sol do dia 13 de junho de 1931. Ele ficou até a tardinha parado, ali, bem perto da Estação Ferroviária em frente à casa do Artur.

No inicio da tarde, zarpou em direção a Natal e, depois, rumo ao sul com destino ao Rio de Janeiro frustrando, assim, o pessoal que esperava sua passagem pelo restante do “Siarah”...

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