quarta-feira, 7 de julho de 2010

As Alvuras Sem Par de Camocim

O vídeo abaixo foi produzido e publicado no Camocim Online, em setembro de 2009, em homenagem aos 130 anos de Camocim, destacando as belezas da Ilha do Amor, praias como Umburanas, Cai Cai e Tatajuba, trilhas que levam às Dunas do Funil, finalizando o passeio de lindas imagens com a beleza do Lago da Torta e seu pôr-do-sol deslumbrante. A trilha sonora é do grande maestro Marcílio Homem, que compôs em solo camocinense o sucesso Expresso Brasil. Com imagens e edição de Tadeu Nogueira, com vocês As Alvuras Sem Par de Camocim. Vale a penar ver de novo e pra quem ainda não viu, curta bastante nossas alvuras sem par.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

FOTOS ANTIGAS DE CAMOCIM

Para ver as fotos basta clicar no nome de cada foto:

Aeroporto

Vista de Cima

Praia

Porto

Prédios da Época

Vários pontos de Camocim

Pista do Aeroporto

Porto e Antiga Estação

Rua Senador Jaguaribe

quarta-feira, 30 de junho de 2010

NOTICIÁRIO MAIS ANTIGO DE CAMOCIM

(POSTAGEM MAIS ANTIGA)

SEGUNDO DIA DA SEFEPI

DESFILE - EQUIPE MANHÃ

E QUE “DIABO” É ZEPELIM?

Essa pergunta foi feita por mim e por todos os membros da equipe da manhã na segunda prova da X SEFEPI, a Corrida de Orientação. De cara, logo na primeira pista para a segunda, encontramos algo que nunca ouvimos falar. Em um pequeno papel, encontrava a seguinte frase: [...] você irá me encontrar onde pousou o Zepelim. Ora, ha duas semanas atrás, o maior blog de noticias de Camocim, o Camocim Online, havia publicado uma matéria falando dos 70 anos do hidroavião em Camocim. De imediato passou pela a cabeça que o tal do “Zepelim” seria o nome do hidroavião. Pois bem. Lá se vai a turma de amarelo rumo a Beira Mar, onde havia pousado o hidroavião. Viagem perdida. Não era esse o nome daquele que possuía 12 motores e seu tanque que comportava seus 16.000 litros de combustível. Ir até o aeroporto, era o nosso ultimo destino, pois no tempo, ainda não existia. Só que passamos por tudo que ligava a palavra “pouso” existente na pista, e nada encontramos. E a pergunta continuou a ser feita: Que diabo é ZEPELIM? Indo até ao Aeroporto, o nosso ultimo destino, lá encontramos a segunda pista, e no mesmo local, ficamos sabendo que Zepelim foi uma espécie de avião ou algo parecido. Bem, voltando aos nossos livros históricos, olha o que encontrei sobre o tal do Zepelim:

[...] Numa madrugada fresca e saudosa. Lá pelas 5 horas da manhã, quando a barra de avermelhava no horizonte, passou vagarosa e silenciosamente, lá no alto dos céus, cortando os ares, o gigantesco dirigível “Graff Zepelim”. Muita gente não dormiu nessa noite aguardando aquele belo espetáculo.


Marcus Brenno

1919 – “A CACIMBA DO PADRE”

1919 foi um ano de seca.


A cidade foi invadida por dezenas de flagelados sujos, famintos e esfarrapados.

A sua alimentação se constituía de farinha seca apanhada de porta em porta. O seu abrigo era uma porção de cajueiros, já meio sem folhas, que apontavam, aqui e ali, na praça da Matriz. Era, pois, debaixo daquele abrigo improvisado, que os pobres de nossos irmãos armavam as suas mal cheirosas redes para passar a noite.

A coisa ia nesse pé, quando, um belo dia, entrou de Camocim a dentro uma comissão composta de quatro automóveis, tendo à frente o Engenheiro Arrojado Lisboa, então administrado geral do IFOCS (Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas), recém criada.

Depois de confabular com as autoridades locais ficou decidido erguer, na praça da Matriz, apenas um cata-vento para fornecimento “dágua” às populações flageladas.

O cata-vento gemia e rangia e a água passou a encher a caixa, que era de ferro. Uma coisa eu garanto: vento não faltava.

Depois de algum tempo o cata-vento e deu o prego.

Como não havia serviço de conservação, ele parou, abandonado e esquecido.

Foi então que, também, o padre José Augusto mandou fazer uma cacimba, próxima ao cata-vento abandonado e certas famílias passaram a se abastecer da água na “cacimba do padre”.

A ÚLTMA OBRA DE CELA INACABADA:


RAIMUNDO CELA

Pintor destacado, desenhista emérito, gravador ainda mais festejado, Raimundo Brandão Cela (1890-1945) tem um papel fundamental no conceito das artes plásticas do Brasil. Um artista que se tornou mais conhecido como pintor por seus trabalhos sobre a temática regional nordestina; paisagens marítimas, os tipos humanos dos jangadeiros, vaqueiros e rendeiras, e, também, os costumes locais. Cada peça de Raimundo Cela é um registro documental desse Ceará que ele tanto amou e que foi responsável pelo seu retorno da Europa, depois de residir cinco anos em Paris.

MAIS FOTOS - GERAÇÃO CEPA



ALCIMOR AGUIAR ROCHA FILHO

Nasceu em Camocim. É filho de Raimundo Campoamor Rocha. Cedo se transferiu para Fortaleza, onde fez o curso secundário no Liceu do Ceará. Freqüentou o Curso Comercial Carlos de Carvalho, onde se diplomou Contador, no ano de 1944. Matriculou-se na Faculdade de Ciências Econômicas do Ceará, onde se diplomou em 1957. Cursou a Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, onde se diplomou em 1959. Publicou os seguintes livros: “Fundamentos”, “Formação Histórica do Direito do Trabalho”, “Brasileiros Nascidos Fora do Brasil” e “A Moeda e Sua Evolução Histórica”. É professor de Direito Civil. Foi nomeado Corregedor e Juiz do Tribunal do Ceará. É advogado do Lloyd Brasileiro e Diretor Administrativo do Banco do Estado do Ceará. Trata-se de rapaz de muito valor.