quarta-feira, 30 de junho de 2010

A ORIGEM DO NOME CAMOCIM - PARTE I

Temeridade deve ser por certo a nossa de querer emendar o ilustre romancista José de Alencar, quando em suas notas ao seu imortal romance “Iracema”, nos explica a significação da palavra Camocim. Ao grande saber e vastas luzes do notável brasileiro devemos,

contudo, opor, concernente ao assunto, que nos ocupa neste momento, o que nos deve parecer, ou de fato, é mais lógico e racional na interpretação do nome – Camocim - , que ele, a nosso ver, arbitrariamente faz derivar da frase indígena – Co Ambyra anhotim, como se lê nas referidas Notas de sua “Iracema”, 7ª. Edição, pág. 209 – not. Pág. 47, onde assim disserta: “Camocim – Vaso onde encerravam os indígenas os corpos dos mortos e que lhes serviam de túmulo; outros dizem camotim e talvez com melhor ortografia; porque se não me engano, o nome é corrupção da frase: - co, buraco, ambyra, defunto e anhotim, enterrar – buraco para enterrar defunto – c’aam’otim. O nome dava-se, também, a qualquer pote”.

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