“A história é eterna e as boas lembranças de hoje continuaram emergindo na história que se vai.”
Francisco Valmir Rocha
Seria precisamente 5 horas da manhã quando toda a população foi despertada pela voz do sino da Matriz, batendo rebate.
Curiosa e sonolenta abriu apressadamente a sua porta e olhou. O que viu?
Na escuridão da noite... Uma fogueira clareava a Praça da Matriz. Era nosso querido Sport Clube que pegava fogo.
As longas labaredas vermelhas atravessavam as janelas e lambiam as paredes exteriores, já a altura cheias de espessa fumaça.
Muitas pessoas, pressurosas, acorreram ao local do sinistro munidas de baldes d’água.
Mas, que fazer, com nossos escassos baldes d’água diante daquele fogaréu tenebroso e quente. E como era quente!
O pipocar das labaredas fazia com que, de quando em vez, caísse uma viga. Até que, finalmente, desabou todo o teto. No dia seguinte, só restavam de pé as quatro velhas paredes escurecidas pela fumaça negra de fuligem.
O Sport Club era o local onde se divertia a nossa sociedade. Era um belo prédio, muito bem construído por arquiteto de Belém especialmente contratado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário