Memorial Camocim
quarta-feira, 7 de julho de 2010
As Alvuras Sem Par de Camocim
segunda-feira, 5 de julho de 2010
FOTOS ANTIGAS DE CAMOCIM
Aeroporto
Vista de Cima
Praia
Porto
Prédios da Época
Vários pontos de Camocim
Pista do Aeroporto
Porto e Antiga Estação
Rua Senador Jaguaribe
quarta-feira, 30 de junho de 2010
E QUE “DIABO” É ZEPELIM?
[...] Numa madrugada fresca e saudosa. Lá pelas 5 horas da manhã, quando a barra de avermelhava no horizonte, passou vagarosa e silenciosamente, lá no alto dos céus, cortando os ares, o gigantesco dirigível “Graff Zepelim”. Muita gente não dormiu nessa noite aguardando aquele belo espetáculo.
Marcus Brenno
1919 – “A CACIMBA DO PADRE”
1919 foi um ano de seca.
A cidade foi invadida por dezenas de flagelados sujos, famintos e esfarrapados.
A sua alimentação se constituía de farinha seca apanhada de porta em porta. O seu abrigo era uma porção de cajueiros, já meio sem folhas, que apontavam, aqui e ali, na praça da Matriz. Era, pois, debaixo daquele abrigo improvisado, que os pobres de nossos irmãos armavam as suas mal cheirosas redes para passar a noite.
A coisa ia nesse pé, quando, um belo dia, entrou de Camocim a dentro uma comissão composta de quatro automóveis, tendo à frente o Engenheiro Arrojado Lisboa, então administrado geral do IFOCS (Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas), recém criada.
Depois de confabular com as autoridades locais ficou decidido erguer, na praça da Matriz, apenas um cata-vento para fornecimento “dágua” às populações flageladas.
O cata-vento gemia e rangia e a água passou a encher a caixa, que era de ferro. Uma coisa eu garanto: vento não faltava.
Depois de algum tempo o cata-vento e deu o prego.
Como não havia serviço de conservação, ele parou, abandonado e esquecido.
Foi então que, também, o padre José Augusto mandou fazer uma cacimba, próxima ao cata-vento abandonado e certas famílias passaram a se abastecer da água na “cacimba do padre”.