terça-feira, 22 de junho de 2010

A MOÇA DA JANELA

O trem corria sonolento naquele trecho da ferrovia Camocim - Sobral. Quando avistava-se, pelas janelas sempre abertas, a silhueta difusa da grande caixa d’água branca, bronzeando-se por inteiro ao sol matinal, lá longe no horizonte, sabia-se, com certeza, que a cidade estava próxima. E estava mesmo! Ali, depois de uma sucessão de pequenos “cortes”, irrompia, na sua majestade tranqüila, Massapê. Era uma maravilha de se perceber o corre-corre das pessoas, ao longo da via férrea; a disputa acirrada dos “chapeados” por um bom local próximo ao carro-bagageiro que, por dever de oficio, sabiam exatamente onde pararia; o vibrar das vezes, numa Babel miniaturizada, de vendedores de refrescos, broas, peixes, tapiocas, galinhas vivas... e o que mais você puder imaginar. Aquele mercado persa observava-se em todas as estações da RVC – Rede Viação Cearense, mesmo naquelas nanicas, onde somente o prédio da mesma pairava soberano no nada. À medida que o trem lentamente resfolegava, diminuindo a velocidade, divisava-se melhor a Coluna da Honra, as torres da velha Matriz, o comércio vigoroso de secos e molhados e, escondido pela vegetação ciliar, o alegre Rio Contendas, cujas águas ligeiras me proporcionaram momentos únicos de puro contentamento. Continue lendo AQUI!

Texto de Avelar Santos

Postado por Marcus Brenno - 2º. "B"

3 comentários:

Anônimo disse...

Muiito show :D

Anônimo disse...

Muiito show²;)

Anônimo disse...

esse texto está muito legal pois está retrantando o momento tão especial que o passagem do trem em camocim ta show!!!!!!!!!!!